Atual

1 de maio de 2010

Meu Deus isso é uma calamidade Pública...

E depois dizem que o brasileiro Vota errado! Será que Não são os partidos que escolhem errado?

  • Como podemos mudar a tragetória de um país se a ele não pertence a nós escolhermos os candidatos? Os partidos decidem, e isso TEM que mudar...



Alfredo e Omar Aziz vivem a fase da caça...


Arte/Gusmão
Faltam apenas 40 dias para as convenções partidárias



Aristide Furtado
Especial para A CRÍTICA
 
A 40 dias do início das convenções partidárias que irão oficializar as candidaturas para a eleição deste ano, a corrida pelo Governo do Amazonas, que entrou 2010 com quatro aspirantes ao cargo,  afunilou para dois: o governador Omar Aziz (PMN) e o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR). O mês de abril também  fecha com  mexidas estratégicas no tabuleiro eleitoral. Começam a se definir as forças políticas que darão sustentação aos  dois atuais pré-candidatos.
 
Até o final de março, além de Omar e Alfredo, o quadro sucessório incluia as pré-candidaturas do prefeito Amazonino Mendes (PTB) e do ex-prefeito Serafim  Corrêa (PSB).  Com o término do prazo para afastamento dos cargos, no dia 3 de abril, e a permanência de Amazonino no comando da prefeitura, o ex-governador passou de pré-candidato a cabo eleitoral, cujo passe é  cobiçado  por Omar e Alfredo.
 
Serafim iniciou abril garantindo ser candidato. Mas fechou o mês com um pé na chapa que será encabeçada por Alfredo Nascimento. Os dois já se reuniram duas vezes para tratar do assunto. A mais recente ocorreu em Brasília na quarta-feira (28). Segundo a assessoria do ex-ministro, a aliança do PR com o PSB está quase fechada.
 
Oficialmente, o PSB ainda não bateu o martelo sobre o  naufrágio da candidatura de Serafim. As condições para que ela se concretize, porém, começaram a se esvaziar com a tendência do DEM de marchar com Omar. Serafim esperava recompor a aliança de 2008 entre o PSB,  PSDB e DEM. O senador Arthur Neto (PSDB) ainda fala nessa possibilidade. Ele e o presidente do DEM,  Pauderney Avelino, se reuniram em Brasilia durante a semana.
 
Duas movimentações estratégicas marcaram a semana. Uma dá musculatura  à campanha de Alfredo Nascimento. A outra acena com importante reforço para  Omar. A primeira envolve  o Partido dos Trabalhadores. No domingo, a legenda, depois de sete anos e três meses, sob às graças da gestão de Eduardo Braga, decidiu apoiar Alfredo, mas não entregou os cargos de confiança no Governo.
 
A debandada petista provocou duas reações de Omar Aziz. A primeira foi mostrar que pode ter o apoio da máquina da Prefeitura de Manaus. Na terça-feira, Omar e Amazonino anunciaram R$ 100 milhões em obras da  ação conjunta. A verba de R$ 1,3 milhão doada pelas duas administrações para a festa do trabalhador promovida pela CUT, presidida pelo petista Valdemir Santana, também acena com esse alinhamento. A outra reação que causou reboliço na seara petista foi a declaração de Omar de que poderá vir a montar palanque para José Serra (PSDB) caso seja alijado do palanque de Dilma Rousseff (PT).

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