"Risco Dengue", elaborado pelo Ministério da Saúde, levou em consideração dados já disponíveis nos municípios e Estados e define ações a serem realizadas por todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS)
Brasília, 01 de Setembro de 2010
ANTÔNIO PAULO

O Amazonas é um dos dez Estados brasileiros que têm risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue no verão de 2010/2001. É a constatação do Ministério da Saúde que ontem lançou uma nova ferramenta para avaliar o risco de epidemia nas unidades da federação e orientar ações imediatas para evitar que elas se tornem realidade. O “Risco Dengue”, também aponta o Amapá e a maioria dos Estados do Nordeste com provável alta incidência da doença. Outros nove têm risco alto, como o Pará, e cinco Estados mais o Distrito Federal com risco moderado, entre eles, o Acre e Rondônia.
O Ministério ressalta que esse alerta não considera uma eventual dispersão do vírus DEN-4 no País. O sorotipo foi identificado em Roraima no mês de agosto, após 28 anos sem circulação no Brasil. O MS alertou todas as unidades da Federação para intensificar o monitoramento viral e, até o momento, não há evidência deste vírus fora do estado de Roraima.
O Risco Dengue parte de dados já disponíveis nos municípios e Estados e define ações a serem realizadas por todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Para os 26 estados e o Distrito Federal, o risco de epidemia aumenta em municípios de maior porte e regiões metropolitanas que não tenham enfrentado epidemia recentemente nem tenham alta circulação do sorotipo viral predominante no país. Ausência ou deficiência dos serviços de coleta de lixo e abastecimento de água, além do índice de infestação pelo mosquito transmissor, também são indicadores importantes de risco para dengue.
A nova ferramenta elaborada pelo Ministério da Saúde utiliza cinco critérios básicos para verificar o risco da dengue no País: três do setor Saúde – incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e tipos de vírus da dengue em circulação; um ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo; e um demográfico – densidade populacional. A nova metodologia reforça o caráter intersetorial do controle da dengue e permite aos gestores locais de Saúde intensificar as diversas ações de prevenção nas áreas de maior risco.
LIRAa
Além do Risco Dengue, os Estados e municípios devem manter a realização do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), como vem sendo feito no mês de novembro desde 2003.
Neste ano, a recomendação do MS é que o LIRAa seja ampliado de 169 para 354 municípios do País. No caso do Amazonas, o levantamento deve sair de um município (Manaus), como ocorreu no ano passado, para dez em 2010. “Após a realização do LIRAa, os Estados e Municípios devem incorporar os seus resultados para nova análise das áreas de risco de transmissão”, alerta o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
O Ministério ressalta que esse alerta não considera uma eventual dispersão do vírus DEN-4 no País. O sorotipo foi identificado em Roraima no mês de agosto, após 28 anos sem circulação no Brasil. O MS alertou todas as unidades da Federação para intensificar o monitoramento viral e, até o momento, não há evidência deste vírus fora do estado de Roraima.
O Risco Dengue parte de dados já disponíveis nos municípios e Estados e define ações a serem realizadas por todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Para os 26 estados e o Distrito Federal, o risco de epidemia aumenta em municípios de maior porte e regiões metropolitanas que não tenham enfrentado epidemia recentemente nem tenham alta circulação do sorotipo viral predominante no país. Ausência ou deficiência dos serviços de coleta de lixo e abastecimento de água, além do índice de infestação pelo mosquito transmissor, também são indicadores importantes de risco para dengue.
A nova ferramenta elaborada pelo Ministério da Saúde utiliza cinco critérios básicos para verificar o risco da dengue no País: três do setor Saúde – incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e tipos de vírus da dengue em circulação; um ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo; e um demográfico – densidade populacional. A nova metodologia reforça o caráter intersetorial do controle da dengue e permite aos gestores locais de Saúde intensificar as diversas ações de prevenção nas áreas de maior risco.
LIRAa
Além do Risco Dengue, os Estados e municípios devem manter a realização do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), como vem sendo feito no mês de novembro desde 2003.
Neste ano, a recomendação do MS é que o LIRAa seja ampliado de 169 para 354 municípios do País. No caso do Amazonas, o levantamento deve sair de um município (Manaus), como ocorreu no ano passado, para dez em 2010. “Após a realização do LIRAa, os Estados e Municípios devem incorporar os seus resultados para nova análise das áreas de risco de transmissão”, alerta o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
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