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Realizada pelo Portal Educacional e coordenada pelo psiquiatra Jairo Bouer, a sexta edição do projeto “Este jovem brasileiro” contou com a participação de mais de 10,5 mil alunos de escolas particulares de todo o Brasil, que responderam anonimamente a um questionário online Como os jovens brasileiros se comportam na Internet? Este foi o tema da sexta edição do projeto “Este jovem brasileiro”, desenvolvido pelo Portal Educacional (www.educacional.com.br) para entender o comportamento dos jovens e refletir, junto com eles, sobre assuntos cruciais para sua vida. Neste ano, mais de 10,5 mil alunos de 13 a 17 anos, de 75 escolas da rede particular de ensino de todo o país, participaram da pesquisa. Eles responderam anonimamente a um questionário online sobre seus hábitos de uso da Internet, relações virtuais, exposição, violência e situações hipotéticas que podem ocorrer com quem usa a rede.
“Os dados sobre o uso da Internet pelo jovem revelam uma série de comportamentos que merecem ser melhor entendidos e discutidos. Como um espaço novo de relacionamento, ela exige uma série de cuidados e limites que não estão muito claros, nem para os próprios jovens, nem para os pais e professores”, comenta Jairo Bouer, médico psiquiatra e coordenador da pesquisa. Segundo ele, não é o caso de impor limites e regras e controlar a vida dos jovens na Internet, mas sim mostrar os riscos que existem. “É importante que eles próprios aprendam a criar seus filtros e a lidar com essas situações de uma forma mais segura e responsável”, diz Bouer.
Entre os participantes da pesquisa, 99% têm computador em casa, metade no próprio quarto, e 55% usam computador todos os dias, sendo que 40% usam Internet de 2 a 4 horas por dia durante a semana, mas 15% ficam conectados por mais de 8 horas. Nos finais de semana, o número de horas de conexão é maior, e as redes sociais (MSN, Facebook, Orkut) são a categoria mais acessada, o que sinaliza que muitos estão trocando horas de lazer e convivência com os amigos para ficar na frente do computador. Mais de 20% dos participantes avaliam que seu uso de Internet está acima do normal ou se consideram dependentes e 17% enfrentam conflitos com os pais por conta do excesso de uso.
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