Política
O "Bolsa fraude", como ficou conhecida a história do suposto derrame de cartões de crédito para eleitores, denunciada ontem e desmentida em seguida, não se esgota nas duas versões apresentadas, porque contemplam interesses individuais e partidários. O que está em jogo - e precisa ser apurado - é a parte que interessa ao coletivo, à sociedade e a lisura de um pleito colocado sob suspeita. As versões - as duas - fazem sentido, mas a verdade, com toda clareza possível e sem deixar dúvidas sobre quem mentiu ou participou da fraude - se é que existiu de fato - sairá de uma investigação isenta - que a sociedade espera, especialmente sobre o Bradesco, banco contratado para a emissão dos cartões. Basta uma simples conferência. Não mais que isso. Se o número de cartões superar o de cabos eleitorais contratados e declarados nas prestações de contas dos candidatos, estará revelada a fraude. Do contrário, o Senador Arthur Neto terá cometido uma das maiores leviandades da história politica recente.
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